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O Contrato

  • Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
  • 27 de set. de 2017
  • 4 min de leitura

Antes de chegar ao contrato entre Top e Botton é necessário que tenha sido escolhido que tipo de entrega o botton se submeteu, 24/7 ou parcial, ou somente cenas avulsas, que práticas foram compatíveis ao parceiros e todos os pontos negociáveis, limites e palavra de segurança. Aqui as coisas são colocadas no papel item por item dos deveres do botton e responsabilidades do Top, normalmente isso é trocado em chat, e-mail ou mais raramente, verbalmente, mas esse contrato deve ser detalhado.

Depois de acordado as negociações, se dá a entrega, mas imprevistos acontecem, doenças surgem, família interfere e, portanto o Top só pode cobrar deveres que foram acordados respeitando limites que não foram cogitados e respaldado no contrato, ele pode cobrar e se não cumprido pelo botton, derruba o poder e os benefícios do Top e portanto o botton deve ser punido, mas como?

Isso tem que estar combinado no contrato, dependendo do que o Top deseja, sendo bem simplista, vamos imaginar uma entrega 24/7 do tipo D/s onde o botton se propõe a ser empregado doméstico uma vez por semana sem sofrer dor. Imprevisto acontece e o botton não faz a sessão ou está fazendo e quebra um prato ou um copo.

Ele será punido e não necessariamente ter prazer, por isso a necessidade de estar acordado que tipo de punição será possível: Elas podem ser combinadas de várias formas: Humilhações/ surras/ multas/ suspensão...

Comportamentos e vestimentas entram nesse contrato: Vestir-se como outro sexo/ usar vendas ou mordaça/ manter-se ajoelhado ou olhos baixos etc.

Portanto, temo que conhecer muito das teorias de entrega (TEP, PPE, EPE, RACK, PRISCK, CCC, Eyc.) e as variedades que envolve cada letra do BDSM para se fechar um contrato, lembrando da tríade SSC (São, Seguro e Consensual).

Segue um modelo de contrato de escravidão.

Contrato de Escravidão

Fica celebrado na data de hoje a entrega de livre e espontânea vontade como escravo pessoal da Senhora xxxxxxxx o servo conhecido por....

O escravo tem o dever de conhecer a liturgia para com sua dona, respeito, tratamento de respeito em todos os mementos e lugares e comportamento dentro das regras do BDSM vigente no Brasil, com práticas sãs, seguras e consensuais, o dever e compromisso já discutido em negociações de servi-la como submisso ou serviçal. A dona pode exigir, além do que já está firmado como padrões de comportamentos, a entrega a sua dona por completo como seu submisso de corpo e alma. Doar-se, abrir mão dos seus direitos como um cidadão livre e bens materiais para e ficar aos pés da nova dona e mudar essa condição se colocando nas mãos dela e respeitando todas as decisões posteriores depois do contrato assinado. A partir de hoje, todas as suas vontades e do seu querer dependerá das necessidades da sua dona. Pensar em mim em primeiro lugar em tudo que fará na sua vida e colocar sua dona acima de todos seus anseios. Esse contrato é para que todos saibam que você será para sua dona uma posse, objeto ou um brinquedo de uso pleno e absoluto visando a satisfação da dona.

Segue-se o que foi acordado anteriormente nas negociações verbalmente e de comum acordo, agora por escrito as normas que deverão ser seguidas pelo escravo:

  1. Como escravo, deve contribuir com serviços destinados pela dona, se apresentar no horário comercial no lugar indicado para prestar tal serviço.

  2. Deve respeito a sua Senhora e ficará a disposição para servi-la como ela desejar tendo como obrigação principal dá-la prazer erótico e prazer servil como se preconiza no BDSM.

  3. Ficar sempre atento a todas as regras do BDSM e a segui literalmente a liturgia estabelecida, onde ele se

coloca na posição inferior a sua Dona. Dar atenção a todos os amigos que sua dona obrigar e desejar que o submisso sirva.

4. Todas as despesas decorrente das sessões, viagens ou visitas em que sua dona e seu escravo tiverem, fica por responsabilidade do escravo, inclusive gastos com os preparativos para tais eventos, como vestuário específico ou artigos necessários para tortura do servo ou embelezamento da dona.

5. O escravo tem o compromisso de se apresentar na presença de sua Rainha para que ela possa desumanizá-lo (role play) ou despersonalizá-lo (humilhação verbal ou de outra natureza) a seu bel prazer.

6. Está previsto punições sem prazer, somente com a possibilidade de sair da relação e nunca mais servir a dona, caso o servo desrespeite qualquer ato firmado nesse contrato.

7. O Escravo permite que esse contrato seja publicado e fixado nas páginas pessoais da Rainha como forma de compromisso e exposição da sua atual situação

8. O Escravo obrigatoriamente usará a coleira virtual, sendo que ao se apresentar nas redes sociais será obrigado

a identificar em seu nome que pertence a sua dona e Rainha.

9. Somente a rainha tem o direito de destinar as funções e obrigações do escravo, dessa forma, ele terá que dar satisfação de todos os seus atos, senhas de bancos, redes sociais e tudo que for privativo.

10. Assinado de livre e espontânea vontade de ambas as partes e como testemunha as pessoas que irão curtir essa publicação.

 
 
 
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