Sexo no BDSM
- Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
- 27 de set. de 2017
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Sexo no BDSM.

O sexo não é o foco nas práticas BDSM, na maioria das modalidades o prazer está na submissão e não no coito em si. Na prática do Bondage muitas vezes o botton está tão amarrado ou enfaixado que o prazer orgástico será pela situação de extrema submissão, por exemplo, nas práticas do prazer da dor (S&M), o prazer está na erotização da dor, de quem bate e de quem apanha, na flagelação com chicotes, varas, padles, queimaduras por velas ou tapas, chutes, socos, etc. Na troca de poderes D/s uma das proibições é justamente a privação dos sentidos do botton, não gozar, nem mesmo tocar nos genitais dele próprio. Segundo Calligaris (1996) nas práticas BDSM não necessariamente os praticantes necessitam da relação sexual propriamente dita, sendo que uma das práticas é a privação dele podendo ser utilizado, inclusive um cinto de castidade (Chastity) por um tempo determinado pelo dominador(a) ou para treinamento, ou tortura ou punição e neste caso, segundo Rodrigues jr, (2000) somente uma das partes teria o privilégio de ter orgasmo, através da estimulação dos órgãos genitais pelos lábios, língua e instrumentos apropriados, como consolo, vibrador, etc. O submisso pode dar toda liberdade na relação com sua dona buscar outros homens e até ajudar. Como assim? Ele se permite ser corneado, ela pode marcar um encontro com outro e a maior submissão é ter que prepará-la para um encontro. Também pode assistir a relação dos dois ou simplesmente ficar escondido, ou no armário, ou no banheiro da suíte, depende muito de quem será o terceiro e o que ele aceita. No sadomasoquismo, não é comum a introdução do pênis, mas sim objetos, como por exemplo, vibradores e similares já citados (Pizani, 1995). Bibliografia: RODRIGUES JR, Objeto do Desejo, das variações sexuais, perversões e Desvios, SP, Iglu, 2000. CALLIGARIS, C., Crônicas do individualismo cotidiano,SP, Editora Atica, 1996 PIZANI, Marcelo, Formas de Prazer, RJ, Record, 1995.
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