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Os vários tipos de entrega no BDSM

  • Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
  • 3 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

O ponto fundamental na entrega é avaliar a cumplicidade e entrega incondicional. Dessa forma é fundamental que desde o início exista de ambas as partes a confiança, o respeito as necessidades de cada um e as diferenças e a individualidade nas práticas BDSM, pois nem todos tem exatamente os mesmos desejos. Tem gente que adora umas palmadas no bum bum para sentir dor, outras não suportam e aceitam se for contratado que punições não prazerosas possa existir.

Os jogos de sedução é a base opara sustentar qualquer relação,mesmo as baunilhas, a provocação erótica tem que partir dos dois, mediante a cada fantasia, dessa forma ninguém é passivo no BDSM. Uma coisa que incomoda no início é quando o botton quer se mostrar tão submisso que fica lá de joelho esperando passivamente ser mandado. Isso é muito chato.

O que impressiona um dominador é justamente demonstrações da entrega, seja usando uma coleira, virtual ou real, seja se humilhando e ao mesmo tempo demonstrando como ele é poderoso e quanto ela sente prazer, um olhar submisso ou num sorriso malicioso.

Por outro lado o dono tem suas obrigações para manter uma relação BDSM em longo prazo. Inicialmente o jogo começa justamente com as necessidades mais imediatas, o que foi combinado nas negociações. Ela tem que se sentir realmente dominada,ouvir uma ordem enérgica, como um real administrador ou dono, ser mandada, sentir-se pertencer a um homem forte, macho e exigente.

Por outro lato, ele tem que reconhecer verbalmente o desempenho da submissa, ficar de olho nas reações de prazer ou desconforto dela e sempre no final dar o carinho necessário para mostrar o real valo da sua peça. Ambas situações acontecem da mesma forma, baseada no conhecimento, na afinidade e na confiança.

As relações D/s podem ser vividas de muitas formas. Não há uma maneira correta, mas sim aquela que lhe traz prazer. Algumas pessoas são mais litúrgicas e criam cenários e situações que buscam aproximá-los o máximo de uma real escravidão. Estabelecem contratos, usam coleiras... Outras preferem viver de forma menos rígida e praticam o BDSM sem se preocupar com rituais.

Tem ainda aqueles que gostam de viver de uma ou de outra forma a que denominamos S&M.

Enquanto na D/s o leque das exigências do top é gigantesco, desde escravos para serem usados no sexo, escravas sexuais até submissas para serem usadas como empregadas domésticas ou cadelinhas (pet play) no S&M o foco é o spank, a dor, os rituais e sessões dos mais variados tipos de tortura. Muda-se completamente as reações. O top adora justamente ver a contorção corporal na hora dele aplicar a surra, os gemidos ou gritos, a expressão de dor facial, esse é seu gozo. O botton se orgulha de satisfazer essa necessidade de seu dono em espancar. Existem os que simplesmente erotizam a dor, mas a grande maioria recebe a dor como uma demonstração de submissão, ou que adoram ser punido como se eles carregassem alguma culpa inconsciente e merecesse esse tipo de tratamento e se sangrar é motivo de orgulho e prazer e claro, muito exibicionismo. Nesse tipo de relação não entra a questão de servir, ser humilhado, xingado ou despersonalizado, muito menos desumanizado.

Finalmente a dominação onde temos o bondage, a mais leva das entregas. O bondage está intimamente ligado ao shibari, que é a arte de imobilizar usando cordas e nós. Nesse caso existe muito do exibicionismo de ambos, pois a estética em moldurar seus botton.e quanto mais dedicados, elásticos e flexíveis for o botton, mais satisfeito fica seu dono, que faz questão de socializar a relação com outros bondagistas. O grau mais elevado dessa prática é a mumificação e a suspensão. Na mumificação a passividade é máxima e aqui tem que haver o prazer no sofrimento e dor e na suspensão a confiança e as pré-condições para a prática.

O que é fundamental? Da parte do submisso sentir prazer em pertencer ao dono e da parte do Dono, saber como encantar seu submisso, dar sempre assistência e o mais importante, jamais deixá-lo a deriva, abandono ou desleixo nas práticas, jamais humilhar além do que é fantasia, ou deixá-lo colocando a responsabilidade toda sobre ele

 
 
 

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