top of page
Buscar

Rainha CrossDesser e Sissy submissa

  • Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
  • 15 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

Já relatamos aqui a história da submissa Kamylla que se encontra também numa postagem de 23/03/2017 no Blog da psicóloga Regina Navarro Lins. Kamylla se diz casado há 18 anos e viveu um grande dilema, pois se tornou um crossdresser, mas como tem uma posição na sociedade como homem de família, filhas e ficou com receio de falar dessa mudança para a esposa. No momento em que se viu transformada numa crossdresser ela diz “Chorei de emoção em me ver montada, uma verdadeira mulher. Amo todas elas e fico louca de imaginar uma reação que leve ao fim o meu relacionamento. Mas amo ser mulher”.

No blog da reginanavarro nos revela que uma CrossDresser também pode ser Domme inversora e ela, Domme Jordana Loba fala que deve sim falar com a esposa e realmente foi o que Kamilla fez, ao mostrar suas fotos “montada” para sua esposa, inicialmente ela ignorou e nem quis falar sobre o assunto, mas depois a aceitou e a relação baunilha continuou. O fato é que Kamylla foi além e se realizou sendo submissa de uma Domme sádica e inversora a qual eu já postei aqui com o título de “Crossdresser submissa” dia

14/11 e depois de publicado ela me contou que a mulher que era sua dona não tinha piedade e usava a prática de spank e ela se realizou como submissa nas mãos de uma mulher dominadora real.

Mas nessa postagem queremos mostrar o outro lado de uma CrossDresser no BDSM, pois, além da CD submissa, temos também as CrossDresser Dominadoras, as Rainhas. No blog citado temos relatos que precisamos discutir e esclarece porque fica muitas arestas soltas sobre o assunto CD, uma das coisas que se discute é sobre a orientação sexual. Kamylla se define heterossexual em suas postagens, se é bi não nos interessa, Se entregou para uma mulher Domme como vimos. Um dos depoimentos no blog é enfático que o CD é hetero: “O crossdresser não tem desejo sexual por outros homens apenas gosta de se montar e ser mulher..." (CKKJ), a Rainha Jordanna Loba se diz Domme Inversora apaixonada por Crossdressers heterossesual.

A confusão se dá quando temos uma CrossDresser seja dominadora ou rainha e domina uma mulher, até ai tudo bem.. Nesse caso se discute se uma mulher sendo dominada pelo CD Domme e passar a amar uma CD ela é vista como homossexual. Depende muito, se ela acha que está gostando de mulher então a melhor resposta seria bissexual. Homem que se apaixona por uma CD seria gay? No blog da CD Samantha Oliver a resposta é “Sim, se a sociedade que ele vive enxerga crossdressers e travestis como homens fantasiados de mulher, por definição esse

rapaz é classificado como bissexual ou homossexual”. Ai faz sentido ser passivo do CD, caso ele seja uma Domme ativa, sem problemas.

Outro aspecto que gostaria de enfatizar é o culto a Beleza. CD leva muito a sério os cuidados com a aparência, tópicos de maquiagem, depilação definitiva, roupas, adereços, perucas, sapatos e até como esconder o pênis e encontros e festas, como a noite das Rainhas.

O termo Sissy vem da transcrição para o inglês do que chamamos aqui de “Feminização” que na língua inglesa seria: feminization ou sissification. No que diz respeito a Sissy, seu objeto de fetiche seria se ver como fêmea em posição de total submissão. Apesar dessa associação da imagem feminina como submissa, muitos praticantes fazem questão de serem feminizados apenas por fortes mulheres dominadoras.. ser submisso à alguém e se comportar/vestir como fêmea, as variações a partir disso são inúmeras e dependem da vontade do dominado e da criatividade de quem está dominando. Alguns submissos gostam de serem ordenados a fazerem as tarefas vestindo roupas de empregada, outros entregam o corpo ao dominador e agem como se fossem cadelas no cio, enquanto outros aproveitam o momento para poderem ser mais emocionais e delicados, o contrário do que uma sociedade machista espera de um homem.

Ainda segundo Samantha Oliver “uma sissy é um homem submisso que tem prazer sexual com a humilhação e alcança um nível maior dessa sensação com a troca de gênero. Inclusive esse termo é uma derivação de sister (irmã) e também é usado pejorativamente para implicar com garotos com hábitos ou tendências femininas, seria mais ou menos como chamar um rapaz de maricas ou mocinha aqui no Brasil. O que diferencia a feminização do fetiche de crossdressing é que o objeto de fetiche no crossdressing é apenas a roupa enquanto na feminização o principal é o comportamento. Sendo assim, pode até acontecer de um dominador homem ter o fetiche por crossdressing e feminizar outra pessoa enquanto usa peças femininas”

 
 
 

Commentaires


Por Trás do Blog
Leitura Recomendada
Procurar por Tags
Siga "PELO MUNDO"
  • Facebook Basic Black
  • Twitter Basic Black
  • Google+ Basic Black
Doar com PayPal

Visto em

    Gostou da leitura? Doe agora e me ajude a proporcionar notícias e análises aos meus leitores  

© 2023 por "Pelo Mundo". Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page