Chuva marrom ou scat.
- Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
- 29 de dez. de 2017
- 3 min de leitura

Antes de lerem essa postagem é bom salientar que o assunto foge muito do que meu blog escreve, pois vai falar de cocô, de fetiche sexual ligado a fezes que é conhecido por scat e é um fetiche pouco comum no BDSM, diga-se de passagem, porque muita gente tem nojo ou mesmo aversão a fezes e principalmente ao cheiro.
Segundo o blog do Sr. Verdugo “Scat é a prática de manipular ou ingerir fezes. É uma forma extremada de humilhação e pode perfeitamente ser usada dentro de uma cena sadomasoquista desde que haja essa combinação entre os dois. O "scat" é obviamente muito menos seguro que os "water sports"; em particular, hepatites e parasitas intestinais podem ser transmitidas pelo contato oral...” No caso é a hepatite A, pois as outras não é por contato anal-oral, mas sim por transmissão pelo sangue.
Eu pessoalmente não conheço o assunto, não curto e não conheço ninguém que já praticou, mas li muitos pedidos com as fantasias de humilhação onde, sempre homens, falavam que desejavam ser o “toilet” da sua dona, ou ser “objetificado” como uma privada da dona e por ai vai. O fato é: Alguém em sã consciência teria prazer em cheirar o fedor das fezes e até comê-las? Por incrível que pareça tem pessoas que adora cheirar o anus das parceiras e quanto mais fétidos mais ficam excitados e seu prazer chega ao máximo quando

ingerem as fezes e isso sem a necessidade de cenas de humilhação ou contexto BDSM, somente em comer e cheirar cocô, mas tais pessoas chamadas de scater que também são BDSMers gostam de ser escravos e serem usados como latrinas e portanto é bom esclarecer alguns pontos sobre essa prática tão incomum.
Da mesma forma que tem um ativo e um passivo, nas práticas do scat temos o chamados fornecedores, os que evacuam sobre alguém e os receptadores e podem co-existirem. Em minhas pesquisas eu encontrei somente uma pessoa que se identifica com essa prática, dando entrevista em rádio e se expondo no

seu blogspot “scatsexo”, mas que não é praticante de BDSM e nem relaciona essa prática a ele, portanto eu selecionei algumas das respostas mais importantes para quem não conhece a coprofagia, o prazer sexual erótico em comer fezes que, creio eu, não encontraremos tão facilmente na literatura. Entrevista foi dada em 2014 para Luiza Costa, escritora, blogueira, youtuber. Léo Scat é jornalista, repórter e apresentador de TV. Tem 36 anos (2017), é casado e não tem filhos. Ele sente prazer em cheirar “cu” fedido e seu êxtase é quando recebe fezes mais sólidas e consistentes e não tem prazer comer. Refere que desde a infância descobriu esse prazer e seu início foi com as fezes dele mesmo, depois na adolescência cheirando papel higiênico. Heterossexual, busca somente receber fezes de mulheres e sua prática consiste em “somente” cheirar bastante o cu, receber as fezes e esfregar em seu rosto, peito e pênis e refere que tem gente que gosta de comer tudo e sem masturbação ou relações sexuais ele chega ao prazer. Sua explicação vem da teoria freudiana sobre a fixação na fase anal (2 a 4 anos de idade), que pode desenvolver o gosto pelo scat.

Sobre o gosto do cocô ele diz simplesmente que as fezes têm um gosto amargo. Dependendo do que se come, adocicado.
Sobre a interação com as fezes tem gente que gosta de pegar, tem gente que gosta só de ver a pessoa fazendo, tem gente que só fornece (faz) e tem gente que só recebe e de comer.
Sobre a segurança ele toma um vermífugo após uma sessão de scat. Depois da sessão, para tirar o cheiro do corpo e boca ele recomenda escovação e bochechos com anticéptico bucal e no corpo o sabonete íntimo da mulher. A entrevista completa está nesse link:
http://www.pergunteaumamulher.com/2014/05/entrevista-com-um-homem-que-curte-scat-tambem-chamado-de-adorador-de-coco.html
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