Human Toilet (chuva dourada e marrom)

Human Toilet

Uma prática ligada ao BDSM, mais especificamente na dominação e submissão está relacionado com o que chamamos de Chuvas, que sáo práticas onde o Top elimina suas excreções sobre o corpo do escravo inclusive mandando engolir as vezes.

Existe basicamente 5 tipos, de Chuvas: Durada (urina), Marrom (fezes), Romana (vômitos) prateda (cuspe, para mulheres e homens, esperma no caso de Top homem). Fora as chuvas, temos também a prática de toilet human ou human paper em que o Top usa a lingua do botton como papel higiênico depois de fazer suas necessidades.

Já pesquisei bastante em literatura específica, embora nossa prática é o que vale mais, mas fiz um questionamento num grupo muito sério do facebook sobre os limites e riscos desdsa prática por quem conhece e seja do BDSM e tive respostas de duas bottons que compartilho a seguir, com as devidas autorizações de ambas senhoritas. Meu sonho é ser human toilet slave. Sou praticante a décadas do BDSM e agora estou com uma Domme fixa. Li que urina é inócuo para humanos, límpida e risco zero de bactérias na ingestão, mas fezes tem riscos de contaminação.

Ser um human toilet, seguindo tais informações, poderia beber e limpar com a língua, mas no caso de chuva marrom, comer jamais, mas ser apenas o papel higiênico humano para limpar com a língua o anus, o risco é extremamente mínimo, sendo a domme uma pessoa limpa e higienizada regularmente.

A pergunta foi direta: Beber a urina pode ter alguma consequência a saude? Seguem as respostas:

Millie Irvine Em se tratando de saúde, vou só expor minha opinião a respeito, por ser da área. Urina: a composição é feita através de ácido úrico, uréia, sais e água. Sendo assim, a urina quando está muito amarelada é porque a quantidade de água está inferior a quantidade dos demais componentes. O que se aconselha a ingestão de muita água, afim de evitar pedras nos rins, devido a cristalização dos sais. Sendo assim, para ingestão de urina, caso for realizar a prática, é necessário acompanhar os hábitos de quem irá realizar a prática. Se está sendo feita a ingestão da quantidade de líquido o suficiente para que reduza o teor de ácido e sais em sua composição.

Fezes: é necessário ter todo o cuidado referente a esse resíduo. Afinal, trata-se, literalmente, de restos que o organismo não absorveu na alimentação. A flora intestinal é composta por bactérias e por elas auxiliam no processo da formação do bolo fecal. O odor característico das fezes é decorrente delas. Por isso, é necessário ter todo o cuidado quanto ao manuseio das fezes, o contato que pode haver com o corpo, pois pode causar riscos a saúde, trazendo doenças. Sejam desde algo relacionado a pele (alguma dermatite), como também algum tipo de infecção, caso ocorra a ingestão, de algum modo. Sendo assim, aconselho a analisar todos os riscos referente a sua saúde. Pesquisar bastante a respeito sobre as possíveis doenças que pode acarretar, bem como as reações que pode adquirir. O excesso de cuidado nunca é demais.

Depiimento de Luh de Druida:

Chuva dourada Dono e eu sempre fazemos, Dono toma muita água e ele nunca faz pela manhã com a primeira urina. O fato dele já ter o costume de tomar bastante água faz com que a urina não tenha cheiro e muito menos gosto forte, dessa forma a prática se torna prazerosa. Tomamos o cuidado com minha boca, aftas, ou qualquer machucadinho, nesses casos Dono já não faz a chuva na boca e sim do pescoço para baixo. Após a prática faço a higienização da boca naturalmente, escovo os dentes e uso um produto para enxague bocal, e por conselho do meu dentista faço um bochecho duas vezes por semana com água oxigenada dez volumes para remover possíveis bactérias e evitar qualquer possivel infecção. Já a chuva marrom para nós dois é um limite rígido, então não saberei informar quais cuidados ou riscos.

Dentro do BDSM temos as práticas chamadas de urofilia ou urolagnia que consiste no prazer exercido pela ingestão da urina e a coprofagia ingestão de fezes, mas aqui com a conotação de humilhação máxima do botton. Nas práticas em que temos dominação e submissão, o prazer do botton está na objetificação, em ser a privada do Top e não necessariamente a submissão inclui a dor propriamente dita, mas sim uma dor psicológica, mais ligado a despersonalização.

Segundo um praticante ativo do BDSM Henrique Diniz e com sua autorização, retrata bem o que passa nessa prática: “A humilhação embora possa ser enquadrada como uma dor psicológica está longe na maioria das vezes de ser o foco para os fetichistas de chuva dourada (urina) e chuva marrom (fezes).

O desejo em receber chuvas passa pela vontade do submisso em revelar o quanto esta aos pés da dominadora, o quanto à idolatra e esta "refém" de seu poder, reconhecendo sua superioridade a ponto de se colocar na situação mais humilhante e desprezível de rastejar e implorar por atenção e receber os dejetos de sua Dona. Ou seja, o submisso recebe aquilo que não serve nem para ficar no organismo da Dona, revelando o ponto sensível que chega o nível de submissão da peça (botton) e o prazer é imenso.

Dominação e submissão são antes de tudo fetiches, ou seja, não necessariamente precisam de uma relação para existirem por si só. Estes fetiches quando acompanhados de protocolos podem ser usados dentro do

BDSM para formar relações sob a égide do BDSM, que é complexo e sua estrutura compreende padrões de comportamento sexual/erótico divido em subgrupos. BD (Bondage e disciplina), D/s (Dominação e submissão) e S&M (Sadismo e masoquismo). Os padrões de comportamento se perpassam entre si.

Portanto, uma relação baseada na dinâmica D/s, por exemplo pode ter elementos de disciplina, masoquismo e sadismo sem prejuízo da dinâmica principal de D/s. Ele tem vida própria. Disciplina no mais pode ser um conceito empregado na relação assim como tantos outros como o respeito, a integridade e a honra”.