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História do BDSM

  • Sacher (contato: leopoldoverne@outlook.com)
  • 24 de ago. de 2019
  • 11 min de leitura

Historia do BDSM no Mundo.

A escravidão, como é de senso comum, remonta a antiguidade e se perde no tempo a origem de flagelações, castigos, humilhações e imobilização, mas flagelação como forma de prazer encontramos relatos no Satírico de Petrônio, onde um delinquente é chicoteado por prazer. Narrativas de anedotas relacionadas a humanos que, desejavam ser amarrados, flagelados ou chicoteados como substituto de sexo ou parte de uma brincadeira erótica são encontradas até o século III e IV D.C. e no Kama Sutra, que pode ser considerado, o primeiro artigo escrito, que trata das atividades Sadomasoquistas e regras de segurança (segundo textos do Mestre Brenno Furrier), nos revela ainda que a revista européia “London Life”, passou a veicular os primeiros anúncios de encontros e festa privadas em 1918, seguida pela revista chamada “Bizarre” (1946), cujo conteúdo era voltado para o Bondage, Dominação e Fetichismo. (https://blubr.org).

A origem dos termos sadismo e masoquismo advêm do nome de dois autores distintos e de época diferentes. Consultando a Wikipedia, Sadismo se refere ao Marques de Sade, cujo nome é Donatien Alphonse François de Sade (França, 1740-1814), aristocrata e escritor libertino, sendo que muitas de suas obras foram escritas enquanto estava na Prisão da Bastilha que seria a variante sexual onde o sujeito obtém prazer causando dor física ou moral no parceiro (a). Em suas obras apresentava uma moralidade baseada em princípios contrários ao que os "bons costumes" da época aceitavam; moralidade essa que mostrava homens que sentiam prazer na dor dos demais e outras cenas, por vezes bizarras, que não estavam distantes da realidade. Sua obra mais importante é 120 dias de Sodoma (1785) em que nobres devassos abusam de crianças raptadas encerrados num castelo de luxo, num clima de crescente violência, com coprofagia, mutilações e assassinatos.

A outra vertente do sadomasoquismo se refere a uma obra em especial do também nobre Leopold Ritter von Sacher-Masoch (1836 - 1895), escritor e jornalista austríaco que escreveu o clássico “Venus in furs” (1970) ou A Venus das peles, protagonizada por Severino, um jovem nobre, que se apaixona pela viúva Wanda, também jovem. Ela com suposta tendência a dominação e ele afirmava que no amor um necessariamente domina e o outro necessariamente é dominado e parte dele o pedido que Wanda o aceite como seu escravo real, com acordo selado com um contrato que põe a vida de Severino nas mãos de sua amada. No enredo temos cenas em que o personagem é amarrado e chicoteado por Wanda e, mesmo, por uma cena em que ele é posto a puxar uma arado sob chicotadas. Severino declara sentir prazer com tais experiências, durante as quais, pede que sua amante vista-se com roupas de peles de animais. Não contente com isso, porém, ele estava constantemente desejoso por sua esposa de ser infiel: “quanto mais cruel e infiel ela é, quanto mais joga de maneira criminosa, quanto menos piedade demonstra, mais excita os seus desejos, mais ele a ama e a deseja.” Em inglês, esse prazer em ser corno se denomina “cuckold.”

Aqui temos os ingredientes para definirmos o sadomasoquismo, o prazer em sentir ou infligir dor e humilhação relatados pelos escritores foram eternizados sob o termo derivado de seu nome sadomasoquismo pelo psiquiatra Richard Von Krafft-Ebing classificando tais comportamentos como perversões sexuais e depois eternizado pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, o maior estudioso do sadomasoquismo dentro da psicanálise no final do século XIX, mas para separar o que é uma prática saudável, segura e consensual da parafilia ou perversão foi criado um novo termo para tais práticas BDSM.

Robert Bienvenu atribui as origens do BDSM moderno em três movimentos nomeados de “fetiche europeu” (1928), “fetiche americano” (1934), e “couro gay” (a partir de 1950).

Segundo o portal do Senhor Verdugo a explosão das práticas BDSM, ainda sem o termo, se deu após a segunda grande guerra mundial, impulsionada pela revista chamada “Bizarre” (1946) e com a volta de soldados que, claramente com tendências homossexuais, curtiam andar em grupos em motocicletas vestidos de couro. O Couro passou a ser parte da indumentária virando o símbolo desse movimento chamado de leather e o sadomasoquismo como prática social.

Em 1951 em Nova York foi fundado o primeiro local reconhecidamente sadomasoquista, o Shaw´s. Na Europa também começa a se desenvolver grupos de heterossexuais e a aceitação dos Switchers (são pessoas que tem o prazer de dominar e ser dominado), mas somente nos meados da década de 60 que esse movimento e casas específicas surgiram por lá. Irwing Klaw, durante a década de 50 e 60, produziu um dos primeiros filmes comerciais e fotografias com o tema bdsm estrelado por Bettie Page, quem nem imaginava o que estava sendo fotografado ou filmado e se tornou uma das garotas pin-up mais famosas dos estados unidos. Foram publicados quadrinhos famosos com essa temática como John Willie, Eric Stanton, o italiano Guido Crepax, que foi profundamente influenciado por Stanton, o que resultou no desenvolvimento de quadrinhos adultos na Europa na segunda metade do séc XX.

Em 1976 e 1978 são fundadas a “Society of Janus” e a “Samois”, ambas fundadas por mulheres lésbicas baseados no romance a História de Ó, isso abriu as portas para as mulheres no mundo do S/M, nesta mesma época na Europa surge a revista AtomAge Magazine, uma revista especializada em couro, borracha e PVC, dando ênfase na borracha, catsuit, capas e gás masks. Em 1986 forma-se o grupo de S/M austríaco “Libertine Wien”, em 1987 o “Flagellantenclub Fórum 88”, que chega a ter em 1995 aproximadamente 400 sócios.

Era necessário definir regras básicas para não se misturar o patológico com uma prática saudável e portanto David Stein, um escravo de New Jersey criou uma frase que seria o tripé do BDSM, são seguro e consensual. Essa frase surgiu em meados de 1983 e credita-se a David Stein num dos relatórios do comitê GMSMA (Gay Male SM Activist é uma organização representativa no meio homossexual americano, sem fins lucrativos e comprometida com os interesses do SM e SSC.) e propunha uma conscientização sobre a necessidade de se praticar um SM seguro, desvinculando-o do comportamento autodestrutivo popularmente vinculado ao termo “sadomasoquismo”. O termo safe Word ou palavra de segurança surge na mesma época. Sua aceitação, propaganda e popularização deu-se a partir da grande Marcha de Washington pelos Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente S/M - Leather em julho de 1987 e passou a figurar em inúmeros materiais promocionais, camisetas e boletins de divulgação da GMSMA.

O fato é que muitos praticantes se sentiram engessados porque viram que seus desejos ultrapassavam o considerado são seguro e consensual, já que a interpretação do SSC é muito pessoal e na década de 90 criaram uma alternativa ao de prática, agora já considerando algum risco e denominaram RACK Risk Aware Consensual Kinky - Todos os envolvidos sabem que pode haver riscos e mesmo assim consentem em realizar, almejando-se sempre o risco mínimo ou a minimização máxima dos riscos. Prática consensual. Analise de risco detalhada e a edgeplay que desobrigavam o uso da palavra de segurança. Existe um compromisso viável entre parceiros para definir um comportamento aceitável ou não no relacionamento. O que muitas pessoas desconhecem é que em momento algum a GMSMA definiu ou limitou o SSC permitindo alternativas seguras dentro desse ambiente, mesmo porque não é razoável tentar controlar as emoções alheias nos mais diferentes cenários e nas mais diversas vertentes.

Em 2002 surge outro termos que faz referencia ao SSC. PRICK – Personal Risk Informated Consensual Kinky. Nesse caso as coisas que não são seguras podem ser praticadas. Não se analisa risco, apenas se assume a responsabilidade sobre ele, onde há termos assinados. Pode-se usar pregos grandes, a responsabilidade é de quem pede em primeiro lugar.

Esse termo foi cunhado por Talnting Sarah no BDSM Overdrive numa aula sobre consentimento versus responsabilidade, posto que a segurança não é absoluta e, portanto, ambos tem que assumir a responsabilidade. Temos mais um tipo de base consensual citada por um Lether Master chamado Sarras que escreve para o criador do SSC David Stein na época da publicação dês eu artig0 em 2002 sugerindo um tipo de base voltada para a relação 24/7 TEP, já que nesse tipo radical e total de entrega toda a responsabilidade fica a cargo do Top e portanto somente ele teria a total responsabilidade de sua posse. CCC - Committed, Compassionate and Consensual (Comprometidos, Compassivo e Consensual), não entra o seguro e sane (são) e preza a compaixão, quer dizer, é o top que assume toda responsabilidade sobre o Botton, sendo que o top se compromete em seguir o que foi acordado sem deslizes. No Brasil, o primeiro grupo formal de BDSMers se chamava SoMos, criado em meados da década de 90 e findado em meados da década de 2000 e esse tipo de base de segurança foi referendada na voz do Top Klaus em 2008, publicada na página do Mestre JB e ainda introduz o termo sensual no lugar de consensual, embora seria quase a mesma coisa que o CCC, mas no Brasil ficou conhecido por SSS, são seguro e sensual. (dilemasdeumdominador)

O termo “bdsm” propriamente dito, só tomou forma a partir da década de 80 com as manifestações sexuais, principalmente do movimento gay; e tomou força a partir da década de 90 com o boom da internet, em grupos de discussões como o alt.sex.bondage.

A história do BDSM Brasileiro

Eu posso falar com tranqüilidade sobre como se difundiu o Sadomasoquismo no Brasil, pois fui uma prova ocular dos fatos. Sem sombra de dúvida, a primeira literatura relacionada com a prática sadia do sadomasoquismo se deu com artigos publicados na revista Ele&Ela pela escritora Wilma Azevedo em 1982. Fora isso, desde a década de 70 havia chamadas sobre o desejo de se entregar a uma Dominadora (Rainha) nos classificados de revistas como Fiesta, Clube dos Homens e outras voltadas para entretenimento masculino, mas nunca uma mulher desejando dominar escravos. Wilma Azevedo foi a primeira. Na mídia televisiva, o cartunista Henfil fez um relato sobre sua “tara por pés”, o desejo de ser pisado e sua atração por mulheres dominadoras e algumas de suas tirinhas a partir de meados da década de 70 fazia menção do que conhecemos por Podolatria, mas sadomasoquismo somente a Sra. Wilma Azevedo em sua coluna sobre o assunto, descrevendo contos eróticos com essa temática.

Nesse mesma época, meados da década de 80, mas ainda sob o regime militar desde a “revolução” de 1964 tivemos a abertura do clube “O” no bairro Itaim em São Paulo na rua Joaquim Floriano. O nome faz menção ao livro e filme homônimo com temática sadomasoquista “História D´O.” Um local que recebia pessoas que curtiam o sadomasoquismo. Mobiliada com alguns equipamentos específicos para as práticas de tortura e dominação com três quartos e uma saleta no segundo andar de uma casa normal, mas durou apenas dois anos e foi fechada pelos militares que entendiam que era um lugar que fazia apologia a tortura e violência. Haviam moças despreparadas que faziam o papel de dominadoras, mas sem nenhuma experiência. Foi ai que a Senhora Wilma Azevedo foi convidada a ser a mentora de um clube no Rio de Janeiro, devido sua vasta experiência com seu escravo Cosam Atsidas e em 1985, ano da redemocratização, surgiu o Fantasy Clube, mas também não durou quase nada, pois Atsidas já havia se separado dela e criado a Associação brasileira Sadomasoquista. Em São Paulo, surge o Grupo SoMos em 1992, um grupo de adeptos ao sadomasoquismo sem fins lucrativos cujo objetivo era propiciar espaço de sociabilidade, troca de experiências, aprimoramento de práticas e conhecimentos, possibilitando a prática do SM, de modo a minimizar riscos tidos como inerentes a esse tipo de prática. Entre as atividades do SoMos estavam dias de estudo, debates e workshops.

Eu e Samira Marques pensamos em fazer o nosso clube, mas por discordância sobre ter lucratividade, ela formou o Studio Surgery e eu me juntei ao SoMos. Por minha indicação, Samira Marques procurou a senhora Wilma Azevedo para ser orientada a criar tal clube, que depois foi citado em seu livro Sadomasoquismo (1998) sem medo nas páginas 95-96 eu sendo identificado como um psicólogo, criador de um questionário.

Voltando ao assunto publicações de livros, temos o autor Glauco Mattoso escrevendo um livro autobiográfico relativo ao seu fetiche por pés publicado em 1986, “Manual do podólatra amador: aventuras & leituras de um tarado por pés”, Editora Casa do Psicólogo/All Books relançado em 2006. E no mesmo ano Wilma Azevedo publica uma compilação de sua vivência sadomasoquista no livro “A Vênus de Cetim” (1986) pela editora Ondas e, devido o grande sucesso em vendagens, publica “Tormentos Deliciosos” (1989) pela Ed.Art printer gráficas ltda. Já tínhamos um repórter que fez publicações sobre sadomasoquismo entrevistando a Mistress Sarah Domina, que se ligou ao Cosam Atsidas em seu clube e Bárbara Reine, fundadora do SoMos em 1985 (Marcelo Pizzani, Formas de Prazer, RJ, Ed. Record. Wilma e Glauco citam-se mutuamente nesses livros, assim como a Henfil, que aparece no livro de Glauco como podólatra confesso e nos de Wilma como interlocutor e podolatra masoquista e faz o prefácio do primeiro livro declarando que tem atração por mulheres dominadoras. Wilma vinte anos mais velha que Glauco.

No final da década de 80 temos duas casas voltadas para as práticas BDSM em São Paulo Capital, uma fechada e comandada pela Rainha Laura, em que os clientes pagam para uma sessão, que se localizava na rua da Consolação dentro de uma Sex Shop Atelie Eliane, cujo proprietário era um germano-brasileiro chamado Gunther e outra aberta, o Studio Surgery comandado pela Samira Marques, onde promovia Play Parties abertas, mas marcavam sessões agendadas pela Samira com pró-dommes especializadas que vinham ao Studio, preparadas para práticas, sendo que tudo era controlado e direcionado pela Sra. Marques.

O grupo SoMos existia apenas as escondidas com contato entre os membros por caixa postal, tentava-se fazer uma sede própria na época, com um espaço preparado para encontros de sadomasoquista. No Rio de Janeiro havia a Rainha Sarah Domina, que juntamente com seu escravo Grecco, fazia sessões como pro-domme em seu “Studio” e ela tinha contato direto com os EUA e com Cosam Atsidas. Somente em 1998 o SoMos conseguiu abrir sua sede em no bairro Aclimação e como fachada havia um bar, e denominamos Bar Valhala com um salão em separado – um dungeon – equipado para a prática de SM, que funcionou ligado ao grupo SoMos até 2002.

No início dos anos 2000 tivemos o Boom de grupos BDSM com o advento da internet e as coisas mudaram radicalmente de figura e paradigmas, pois havia muitos blogs e sites voltados para BDSM, divulgação de locais de encontro, manuais, indicações do que é ou não seguro fazer, discussão da filosofia que acompanha as práticas e uma convenção internacional que torna essa prática são segura e consensual e o nome aqui no Brasil deixa de ser sadomasoquismo erótico, criado pela Wilma Azevedo e passa a se chamar por todos BDSM. O psicólogo Hélio Paschoal publica em 2002 seu livro Sadomasoquismo sem mistério, uma abordagem (na) prática de bondage, dominação, sadismo e masoquismo, publicação mais voltada para a linha dos manuais propriamente ditos, lançado em 2002 pela Cia. do Desejo.

Após isso, surge o Clube Dominna, que funcionou em local próprio entre 2004 e 2014. No final dos anos 2000 surgem outros espaços em São Paulo, como o Libens, que funcionou entre 2008-9; o projeto Luxúria que organiza festas fetichistas há cerca de seis anos na cidade e a Dungeon/Porão, festa que acontece com periodicidade quinzenal e depois mensal desde 2012.

Atualmente temos o Bar da Gata no Tatuapé, O Dominatrix na Augusta, o Studio SM Club em Santo André (grande São Paulo) e por ai vai, todos adotando as convenções internacionais do BDSM, uma prática erótica são, segura e consensual, com limites pré-estabelecidos e com palavra de segurança que interrompe imediatamente a prática, quando um dos parceiros pronunciar. Não citei casas fora de São Paulo, pois não conheço.

Conclusão.

Fica evidente que os grupos sadomasoquistas tiveram mais articulações e interações logo depois do fim da primeira e segunda guerra mundial. A comunidade homossexual e a comunidade do couro foram de grande importância para tais articulações. Os EUA são pioneiros nos movimentos destinados a perpetuar as práticas sadomasoquistas sempre buscando separar de classificações ligadas a doença mental ou ligadas a qualquer tipo de crime, buscando minimizar os riscos com troca de conhecimentos e administração coletiva de riscos tidos como implicados nas práticas.

Se a tríade SSC (são, seguro e consensual) representa um ideal em torno do qual se estruturam práticas, é preciso ressaltar que a consensualidade, como fundamento, aparece intimamente associado aos controles comunitários.

No Brasil, a importância da escritora Wilma Azevedo, Glauco Mattoso e o ativista Cosam Atsidas foi fundamental para abrir o debate e divulgação da prática, inicialmente chamada de Sadomasoquismo erótico pela senhora Wilma Azevedo e posteriormente adotada a nomenclatura internacional BDSM distinguindo o que é uma prática patológica do que é algo erótico e saudável.

Referências

ANDERSON, Benedict. Imagined communities: reflections on the origin and spread of nationalism. Londres: Verso, 1991[1983].

PIZZANI, Marcelo, Formas de Prazer, RJ, Ed. Record

AZEVEDO, Wilma. Tormentos Deliciosos. São Paulo: Graphic Vision, s/d.

AZEVEDO, Wilma. A Vênus de Cetim. São Paulo: Editora Ondas, 1986.

PASCOAL, Hélio. Sadomasoquismo sem mistério, uma abordagem (na) prática de bondage, dominação, sadismo e masoquismo, Cia. do Desejo, 2002.

FACCHINI, Renata; DO SADOMASOQUISMO ERÓTICO AO BDSM: discursos de legitimação, direitos sexuais e convenções sociais sobre gênero e sexualidade no contexto brasileiro pósredemocratização. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013. ISSN 2179-510X (PAPER EM pdf)

SACHER-MASOCH, Leopold von. A Vênus das Peles. São Paulo: Hedra, 2008.

MATTOSO, Glauco. “Manual do podólatra amador: aventuras & leituras de um tarado por pés”, Editora Casa do Psicólogo/All Books. 1986 relançado em 2006.

Links pesquisados consultados no dia 24/08/2019 as 19:40h.

https://abdobdsm.wixsite.com/bdsm/origem-bdsm

https://senhorverdugo.com/hist%C3%B3ria-do-bdsm.html

https://blubr.org/historiadobdsm/

http://mestredonorte.blogspot.com/2010/04/bdsm-origem-do-ssc.html

http://www.bizarremag.com

http://dilemasdeumdominiciante.blogspot.com/2015/02/mas-afinal-o-que-e-bdsm.html

 
 
 

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